Live Together, Die Alone (Season Finale)
Flashback: Desmond
Viva!! Conseguimos chegar ao final do recap da 2ª temporada. Adorei rever estes episódios, relembrar tantos detalhes, vibrar novamente com as cenas Jates, me surpreender com algumas respostas que só agora sabemos (a estátua! O nome do “Henry”! a DHARMA! Radzinsky! o incidente! as grávidas! os Hostis! Pierre Chang!), reviver a emoção de assistir Lost. Quero também pedir desculpas pela irregularidade dos posts, infelizmente ainda não arrumei um emprego que me pague para eu assistir séries (quem não ia querer um empregão desses né?!) então, tive que assistir e escrever os textos no tempo livre. E vem aí o recap da 3ª temporada!
O post está enooorme porque coloquei os dois episódios em apenas um texto ok?!
Jack, Sawyer e Sayd pulam no mar, nadando em direção ao barco. Lá chegando, são recebidos a tiros, dentro do barco está Desmond, escutando ópera, com uma arma na mão e bêbado! A noite, já na praia, Desmond (sempre com a garrafa na mão) conta a Jack que ficou 2 semanas em alto mar, e o primeiro pedaço de terra que avistou foi a ilha. Ele tem certeza que não mais nada e pergunta sobre o botão. Sayid conta a Jack sobre seu plano: alcançar a praia norte pelo mar, usando o barco de Desmond, e depois de um sinal de fumaça, ele se junta a Jack e os outros, mas avisa que só Jack pode saber, para Michael não desconfiar de nada.
Locke tenta mais uma vez convencer Eko de que apertar o botão é inutil. Quando ele avança e tenta impedir Eko, este o ataca, e o expulsa da escotilha aos pontapés. Prontos para partir, Kate lembra a Jack sobre as fantasias que encontrou na estação médica. Jack olha para Michael, que desesperado, retruca dizendo que os viu e que é tudo de verdade. Finalmente, Kate, Jack, Hurley, Sawyer e Michael saem para buscar Walt. Sayid pede o barco a Desmond, que pergunta se ele vai ver os hostis (primeira alusão aos hostis na série!). Quando Sayid o questiona, ele desconversa e empresta o barco. Como Sayid não sabe velejar e Desmond não vai com ele, pede a Sun que fale para Jin ir no barco. Jin diz que não vai deixar Sun, e Sun responde que não vai ficar. Sayid fica surpreso quando Sun diz que vai com eles, mas acaba aceitando e eles partem.
No meio da floresta, Sawyer encontra uma boneca e Kate o impede de pegá-la, explicando que é uma armadilha de Rousseau e que ela e Jack ficaram presos numa delas. Sawyer entende que a frase de Jack não tem um duplo sentido, quando uma ave (que parece gritar “Hurley”) passa voando sobre eles. Michael atira, mas sua arma está descarregada. Jack desconversa e Michael fica desconfiado.
Charlie encontra Locke chorando na floresta, com o rosto vermelho da pancada de Eko. Charlie conta a Locke que Desmond está de volta e eles podem conversar sobre o botão. Desmond conversa com Claire sobre a inutilidade das vacinas e pergunta do pai de Aaron. Ela diz que o pai fugiu da responsabilidade, fazendo o que era melhor para ele. Locke conta a Desmond sobre a Pérola e convence Desmond a não apertarem o botão. A expedição está acampada, e Jack e Michael conversam sobre os riscos de ir atrás dos Outros e Michael agradece. De manhã, no barco, Sayid, Sun e Jin observam o pé de uma estátua de 4 dedos. Sayid comenta que não sabe o que é mais estranho: a falta do resto da estátua ou o fato de ela só ter 4 dedos.
A escotilha fica as escuras, e Eko é atraído para fora da sala do computador. As portas se fecham, e ele é trancado para fora, enquanto Desmond (que causou o fechamento das portas) e Locke estão do lado de dentro. Locke consegue pegar o bastão de Eko, que fica gritando do lado de fora. Locke afirma para Desmond que nunca esteve tão certo de qualquer coisa em sua vida, e conta que Eko é um padre, por isso o bastão está gravado com passagens da Bíblia. Eko sai da escotilha pela porta que foi explodida, e pede a Charlie que mostre onde está a dinamite ou então todos vão morrer porque Locke não vai apertar o botão.
Na mata, Kate percebe que o grupo está sendo seguido e junto com Sawyer, atira. Um deles morre e o outro foge. Kate quer ir atrás dele para impedir que avise os outros, mas Jack diz que eles já estão avisados, e pressiona para que Michael conte a verdade. Michael diz que fez tudo pelo filho e confessa que matou Libby e Ana Lucia, e ajudou “Henry”. Hurley quer ir embora, mas Jack não deixa, revelando que tem um plano. Sun, Jin e Sayid chegam a praia dos Outros.
Eko leva a dinamite para a escotilha, e Charlie avisa Locke o que está acontecendo. Desmond garante a Locke que nada pode abalar as portas. Charlie diz a Eko que pode não acontecer nada, e Eo mostra a força do magnetismo na parede da escotilha, jogando o cinto de Charlie na mesma. Eko explode a dinamite, mas a porta continua intacta. Locke conta a Desmond sobre acreditar em destino, sobre a morte de Boone e sobre o dia que esmurrou a escotilha e uma luz se acendeu, dizendo que devia ser Desmond indo ao banheiro.
Sayid acha o acampamento vazio, e a porta da escotilha é falsa. A expedição de resgate encontra um tubo (que vem da estação Pérola) e centenas de cadernos preenchidos, quando saem da floresta. Ele não entendem o que aquilo tudo significa. Jack vê o sinal de fumaça de Sayid e percebe que estã muito longe da praia. Michael diz que só estava cumprindo ordens, quando Sawyer é alvejado e caí no chão. Jack corre com Kate, que também é alvejada, ele ergue Kate e corre, mas é alvejado. Eles são vendados.
Desmond pergunta coisas sobre a estação Pérola, e diz a Locke que o experimento pode ser inverso, os ocupantes da Pérola é que estariam sendo observados. Locke não acredita nisso, e dá detalhes da estação, como os monitores, o computador e a impressora. Ele mostra a Desmond os papéis que Eko trouxe da Pérola e Desmond procura por algo escrito neles, encontrando uma falha no registro, no dia em que o avião caiu. Desmond acredita que derrubou o avião.
Jack, Kate, Hurley e Sawyer estão amarrados e encapuzados, andando sobre um pier. Quando os capuzes são retirados, Kate diz que a barba é falsa. Miss Klugh revela, sem querer, que o nome do ex-barbado é Tom e ele diz que o nome dela é Bea. Um barco chega e “Henry” desce dele.
Charlie acorda da explosão e tenta ajudar Eko, que está caído. Desmond conta a Locke que no dia em que o avião caiu, ele deixou de apertar o botão e que o contador ficou cheio de hieroglifos e toda a escotilha começo a tremer, e que a função do botão é real. Locke não acredita e para impedir Desmond, joga o monitor no chão. O contador já está chegando ao zero, então Desmond abre a porta e acha uma chave. Tudo que é de metal começa a voar em direção a parede e uma voz diz “falha do sistema”. Eko empurra Charlie para fora da escotilha, mas não consegue sair. Desmond abre uma porta no chão, dizendo que vai fazer tudo desaparecer e que Locke salvou a vida dele, quando bateu na escotilha na noite da morte de Boone, e que isso é destino. Locke acaba reconhecendo para Eko que estava errado. Desmond gira a chave e do lado de fora, há uma grande barulho e o céu fica roxo: no acampamento, no barco de no píer, todos são afetados. A porta da escotilha aparece voando e cai ao lado de Claire e Bernard.
Todos estão arrumando o acampamento, quando Charlie volta e descobre que Eko, Locke e Desmond não estão lá. No píer, “Henry” admite a Michael que Walt foi um problema maior do que eles poderiam lidar e dá o barco a Michael, orientando-o a ficar sempre na posição 325 na bússola para que sejam resgatados. “Henry” garante que Michael não vai conseguir voltar, e que eles são os mocinhos. Hurley é solto e mandado de volta para o acampamento com um recado: eles não devem procurar os amigos, que vão ser levados. Hurley vai embora e Michael também, junto com Walt, que já estava no barco. Jack e Kate se olham. Jack faz um leve gesto de cabeça para Kate, que assente, fechando os olhos. Eles não deixam de se olhar até que sejam novamente encapuzados.
Num abrigo no meio de um campo de neve e gelo, dois caras, que falam português, jogam xadrez e conversam. Um deles nota uma luz vermelha piscando num aparelho e fica bravo por quase perderem o sinal novamente. O outro se levanta e se questiona se não é um alarme falso. Ele diz que devem pedir ajuda, e o outro liga para alguém. No meio da noite, um telefone toca. Quem atende é Penny, que ouve do rapaz do gelo: “acho que encontramos”.
No flashback, vemos uma parte da história de Desmond e como ele chegou a ilha. Ele é libertado de uma prisão militar, e entre seus pertences está um livro de Charles Dickens, “Our Mutual Friend”. Desmond diz que é a última coisa que irá ler antes de morrer. O guarda da prisão diz que Desmond está desligado para sempre do exército. Do lado de fora, um homem o espera num carro. Numa caixa, estão todas as cartas que Desmond escreveu para Penny, intocadas. Na outra, dinheiro, para que Desmond nunca mais procure a moça. O homem chama Desmond de covarde.
Nos Estados Unidos, Libby paga um café a Desmond, que está sem dinheiro, e eles conversam. Desmond diz que quer vencer a regata promovida por Charles Widmore (o cara do carro), para que possa recuperar sua honra e ficar com Penny, que é filha de Charles. Libby diz que o marido, que morreu há alguns meses, tinha um barco. Ela dá o barco, que se chama Elizabeth, para que Desmond participe da regata.
Desmond está se preparando para correr no estádio (onde vai encontrar Jack), quando Penny chega. Ela diz que com dinheiro e persistência, qualquer pessoa pode ser encontrada. Penny quer saber do que Desmond está fugindo e por que não podem ficar juntos. Desmond explica que não pode ficar com ela se não recuperar sua honra e que ela espere por ele, que vai vencer a regata e volta em um ano. No barco, Desmond é pego numa tempestade. Ele guarda o livro no casaco, mas acaba batendo a cabeça, ficando inconsciente. Ele tem alguns flashes de uma praia, um homem vestido de amarelo e floresta, mas acorda na escotilha. Kelvin Inman (o militar que esteve com Sayid na guerra) pergunta “o que um boneco de neve disse para o outro”, mas Desmond não sabe responder. Ele se apresenta e digita os números no computador, dizendo estar salvando o mundo.
Desmond assiste o vídeo de orientação, e pergunta sobre a parte que está faltando. Kelvin fala sobre Radzinsky e explica a Desmond que ele deve tomar as vacinas. Em outro momento, eles causam o fechamento das portas, e Kelvin diz que foi idéia de Radzinsky o truque e o começo do desenho do mapa. Desmond pergunta o que a aconteceu ao cara, e Kelvin mostra uma mancha no teto, dizendo que ele se matou com um tiro na boca. Kelvin impede que Desmond saia, mesmo depois de 2 anos, e numa ocasião em que fica bêbado, conta a Desmond que o incidente foi um vazamento de eletromagnetismo e que a função do computador e dos números é aliviar a pressão para evitar novo incidente. Mas a chave que ele está segurando pode fazer tudo sumir. Os dois estão no subterrâneo da escotilha.
Mais uma vez Kelvin se prepara para sair, mas Desmond percebe um grande rasgo na roupa amarela que ele está vestindo e resolve segui-lo. Na mata, Kelvin tira o equipamento. Desmond o segue até a praia, onde encontra seu barco. Kelvin aparece e diz que está consertando para ir embora, e que não liga para o botão, já que Desmond está lá para apertá-lo. Eles brigam e Kelvin morre, quando bate com a cabeça numa pedra. Desmond corre de volta para a escotilha: tudo está tremendo, as coisas estão voando, o contador está cheio de hieroglifos, o computador acusa falha do sistema e os números não entram. De repente, tudo se acalma. O contador volta ao normal.
Desmond bebe, e com uma arma na mesa, se prepara para ler “Our Mutual Friend”. Quando abre o livro, acha uma carta de Penny, dizendo que o apóia, que o ama e que vai esperar por ele sempre. Ele chora, e desesperado, joga tudo pelo chão. Agora que ele está sozinho, nunca mais vai poder sair da escotilha e reencontrar Penny. Ele escuta uma voz do lado de fora (é Locke, depois de deixar Boone quase morto com Jack), e acende a luz: a esperança de poder sair da ilha volta a seu rosto.