Desde One Tree Hill, que larguei na 2ª ou 3ª temporada, e The O.C., que larguei na 1ª, não me empolgava para assistir séries teen! Não me aventurei por Gossip Girl, e apesar de baixada, não tive tempo de assistir The Vampire Diaries ainda. Mas aí começou um burburinho por uma tal de Glee, e resolvi conferir. Qual o diferencial? Como retrata um coral de escola, Glee é recheada de números musicais absolutamente viciantes! São canções conhecidas, de musicais, clássicos da música pop e atuais, que são interpretadas em solos, duos, trios e em grupo, e te fazem cantarolar pelo resto da semana, até que um novo episódio traz um novo musical. Pensou em High School Musical? Esqueça! Apesar dos clichês inerentes a uma série teen passada numa escola, Glee vai além e aposta em assuntos sérios, tratados muitas vezes de forma politicamente incorreta.
Como já são 6 episódios, que assisti um atrás do outro enlouquecidamente, não vou fazer um review episódio a episódio, vou dar uma geral da série até agora, e a partir do 7º episódio, que passa hoje, toda semana tem comentário sobre a série aqui no Café!
Glee retrata a McKinley High School, e toda sua fauna peculiar: os atletas, as cheerleaders, os losers. No meio de todos estes alunos está Rachel, que não esta na turma dos populares e tem um objetivo na vida: ser uma popstar. Segundo ela “hoje em dia é pior ser anônima do que ser pobre”. Para alcançar seu objetivo, ela entra para o Clube Glee, o outrora poderoso e agora micado coral da escola.
Depois de um escândalo, o Clube Glee é assumido pelo professor de Espanhol Will Schuester, que já foi membro do Glee em seus áureos tempos e sonha em reerguer o coral para participarem de um campeonato nacional, enquanto recupera a auto estima dos alunos. Entram para o Glee, Kurt, um garoto gay que é zoado todo dia pelos atletas, Mercedes, uma negra gordinha que “é Beyoncé, não Kelly Rowland” e tem uma voz poderosa, Tina, gaga e com um estilo alternativo e Arty, um cadeirante cheio de ginga. Para completar, Schuester arma um esquema e obriga Finn, o atleta bonitão e meio burro a entrar no coral. Está formado o New Directions, o novo coral!
Lógico que a trajetória do coral não será suave, já que quem “comanda” a escola são as Cheerios, as cheerleaders do time de futebol americano que é a piada do campeonato estudantil, e sua treinadora, a temida Sue Sylvester, que tem tiradas como “vocês acham que é difícil? Imaginem afogamento. Isso é difícil!”. Ela não quer perder sua fatia do orçamento capenga da escola, e faz de tudo para sabotar o Clube Glee, inclusive infiltrar 3 espiãs no coral, entre elas Quinn, a namorada puritana de Finn e líder do Clube do Celibato.
Ao longo dos 6 episódios já exibidos, Rachel (que dá piti um episódio sim, outro também) cai de amores por Finn, que corresponde até certo ponto mas é surpreendido pela gravidez da namorada, e nós sabemos que o bebê não é dele, mas do amigo de time, Puck, o professor Schuester forma um grupo com amigos chamado Acafellas, Kurt é paquerado por Mercedes, e revela que é gay para ela e para o pai (numa cena emocionante), mais pessoas entram para o coral, Quinn passa a gostar de estar no Glee, o time consegue vencer um jogo de maneira surpreendente, numa das cenas mais hilárias da série até aqui, muitas lições de amizade e companheirismo são aprendidas, Sue consegue chegar a co-direção do clube e eles se preparam para as seletivas regionais, entre outras situações.
Circulando pela escola, temos os professores, desde o treinador fora de forma Ken até a certinha, fofa e maníaca por limpeza Emma, que arrasta um trem pelo casado Schuester, que está caidinho por ela também, mas acaba de saber que finalmente vai ser pai, pela esposa maluca Terri, que arruma emprego na escola e droga os alunos do coral com descongestionantes em um dos episódios. Mal sabe Schuester que a gravidez é psicológica e que Terri está usando uma barriga falsa enquanto tentar convencer Quinn a lhe dar o bebê. O diretor da escola, sempre as voltas com problemas de orçamento é garantia de risadas, e o atrapalhado assistente de Terri também!
No último episódio (o 6º, Vitamin D), o coral está sem ânimo de ensaiar, já que acham que vão ganhar as seletivas, então Will inventa um concurso de mash-ups (a junção de duas músicas) entre meninos e meninas, e convida Emma para escolher os vencedores. O grupo escolhido vai apontar a música que será apresentada nas seletivas. Enquanto isso Sue avisa Terri que Emma está dando em cima de Will e diz que há uma vaga de enfermeira na escola (Sue derrubou a enfermeira da escola da escada!!), para que Terri possa vigiar o marido. Puck aconselha Finn, que está dormindo em pé por conta dos ensaios do coral e treinos de futebol a ir a enfermaria dizendo que está com dor de cabeça para poder dormir. É Terri que o atende e recomenda a ele os descongestionantes. Com novo gás, ele faz os meninos tomarem as pilulas e eles arrasam na apresentação. Kurt, que é fiel as meninas, avisa a elas da trapaça, e apesar de achar errado, elas também tomam comprimidos e fazem uma apresentação incrível. Enquanto isso, Terri dá um chega pra lá em Emma e ainda pressiona Ken para pedir a namorada em casamento. Will e Emma conversam sobre o assunto e Emma diz que não tem opção. O diretor descobre o que Terri andou receitando para os alunos, a demite e nomeia Sue para co-diretora do Glee, e Emma comunica a Will que vai se casar com Ken, depois de fazer várias exigências a ele como não morarem na mesma casa! E ainda não sabemos quem ganhou o concurso.
Um comentário:
Mandou bem, Glee é muito bom, uma das melhores estréias dessa temporada!
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