Vídeos da Comic-Con

Vídeo da "nova" Estação da Dharma, The Orchid (A Orquídea), a Estação 6:


Trailer do jogo para XBOX360, PS2, PS3 e PC (em alta-definição)

Lost na Comic-Con:

Parte 1 de 4


Parte 2 de 4


Parte 3 de 4


Parte 4 de 4


Upadte: Parte 3 já disponível!

LOST na Comic-Con

Como o tempo nos falta nesta sexta-feira dia 27, resolvemos colocar os links dos sites para que vocês, nossos leitores, possam dar uma olhadinha e ficar por dentro de tudo que foi falado e visto na COMIC CON realizada ontem em San Diego na Califórnia. Todos os links abaixo contém SPOILERS!

- Go with LOST at Comic-Con! (em inglês, por Kristin Veich)
- Comic-Con Post Coverage (em inglês, The Tail Section)
- Comic-Con 2007 - Spoiler Summary (em inglês, por DarkUFO)
- Cobertura Pós-Cobertura - E bem mais completa (Blog Lost In Lost)
- Lost na Comic-Con 2007 (Blog Dude! We Are LOST)

Divirtam-se e comentem!

Matthew Fox e L'Oreal

Vazou! Trailer e screenshots do jogo de LOST!

O trailer do jogo de LOST para videogame vazou antes da Comic-Con! Trailers e screenshots abaixo. Enjoy! Eu não posso esperar pra jogar!







Fonte: DarkUFO

Michael volta na 4ª temporada!

Se antes era um boato, agora é confirmado: Harold Perrineau volta a interpretar o personagem Michael Dawson na 4ª temporada de LOST. A notícia foi dada hoje numa coletiva de imprensa da rede ABC. Além do retorno de Michael, foi dito que teremos algumas revelações sobre a próxima temporada da série no painel de LOST na Comic-Con, que ocorre amanhã em San Diego.

Waaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalllt!

Jate Video by Veri - The Third

Eu não sei o motivo pelo qual o vídeo não foi postado aqui ainda, acho que a Veri esqueceu! É o terceiro vídeo dela, e está maravilhoso! Esse têm 7 minutos e várias músicas, além de dar uma recapitulada na história de Jack e Kate. Parabéns pelo vídeo lindo, Mestra!

Próxima semana, no Café Com Cuca...

Dando continuidade à nossa série do Café De Férias, "Falando de amor em séries", vamos fazer uma viagem pelos corações e casais apaixonados de 24 Horas e ALIAS. Pode esperar que vai valer a pena relembrar a saudosa ALIAS e relembrar as várias paixões de Jack Bauer.





Lembramos que você pode sugerir um "Falando de amor" pro pessoal do Café Com Cuca, é só pedir!

Nova data de lançamento para o jogo de LOST

Um dos leitores do blog do DarkUFO deu uma dica muito boa: o jogo de LOST para Playstation 2, Playstation 3 e XBOX 360 deve ser lançado no dia 12 de outubro deste ano no Reino Unido. Não deve demorar muito pra chegar aqui, não é? Viciados em videogame e fãs de LOST, comecem a roer as unhas (como eu)!

Quem quiser dar uma conferida no site que anunciou essa data, é só clicar aqui.

Emmy 2007 - Indicações!

Aqui estão as categorias em que LOST está concorrendo:


MELHOR DIREÇÃO DE EPISÓDIO:

Friday Night Lights • Pilot • NBC • Imagine Television, Film 44 in association with NBC Universal Television Studio
Peter Berg, Director
Heroes • Genesis • NBC • Tailwind Productions in association with NBC Universal Television Studio
David Semel, Director
Lost • Through the Looking Glass • ABC • ABC Studios
Jack Bender, Director


MELHOR ATOR CODJUVANTE:

Boston Legal • ABC • David E. Kelley Productions in association with Twentieth Century Fox Television
William Shatner, William Shatner as Denny Crane
Grey's Anatomy • ABC • ABC Studios
T.R Knight, T.R. Knight as George
Heroes • NBC • Tailwind Productions in association with NBC Universal Television Studio
Masi Oka, Masi Oka as Hiro Nakamura
Lost • ABC • ABC Studios
Terry O'Quinn, Terry O'Quinn as John Locke
Lost • ABC • ABC Studios
Michael Emerson, Michael Emerson as Ben
The Sopranos • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
Michael Imperioli, Michael Imperioli as Christopher Moltisanti



MELHOR ROTEIRO EM UMA SÉRIE DE DRAMA:

Battlestar Galactica • Occupation/Precipice • Sci Fi Channel • R+D TV in association with NBC Universal Television Studio
Ronald D, Written by
Lost • Through The Looking Glass • ABC • ABC Studios
Carlton Cuse, Written by
Damon Lindelof, Written by
The Sopranos • Kennedy And Heidi • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
David Chase, Writer
Matthew Weiner, Writer
The Sopranos • The Second Coming • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
Terence Winter, Writer
The Sopranos • Made In America • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
David Chase, Writer


MELHOR EDIÇÃO DE UMA ÚNICA-CÂMERA EM UMA SÉRIE DE DRAMA:

Dexter • Dexter • Showtime • Showtime Presents in association with John Goldwyn Productions, The Colleton Company, Clyde Phillips Productions
Elena Maganini, Editor
Heroes • Genesis • NBC • Tailwind Productions in association with NBC Universal Television Studio
Louise A, Editor
Donn Aron, Editor
Michael Murphy, Editor
Lost • Through The Looking Glass • ABC • ABC Studios
Mark J, Editor
Christopher Nelson, A.C.E., Editor
Stephen Semel, Editor
Henk Van, Editor
The Sopranos • Soprano Home Movies • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
William B, A.C.E., Editor
The Sopranos • The Second Coming • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
Lynne M, Editor


MELHOR EDICÃO DE SOM EM UMA SÉRIE:

24 • 10:00 PM - 11:00 PM • Fox • Imagine Television & 20th Century Fox Television in association with Realtime Productions
Sound Editing, ound Editing Nominees TBD
Battlestar Galactica • Exodus, Part 2 • Sci Fi Channel • R+D TV in association with NBC Universal Television Studio
Michael Baber, Music Editor
Vince Balunas, Sound Editor
Daniel Colman, Sound Editor
Jack Levy, Supervising Sound Editor
Doug Madick, Foley Artist
Rick Partlow, Foley Artist
CSI: Miami • No Man's Land • CBS • Alliance Atlantis and CBS Productions and a Business of CBS Broadcasting in association with Bruckheimer Television
Ruth Adelman, ADR Editor
Zane Bruce, Foley Artist
Brad Katona, SFX Editor
Tim Kimmel, Supervising Sound Editor
Skye Lewin, Music Editor
Todd Niesen, Dialogue Editor
Joseph Sabella, Foley Artist
ER • Bloodline • NBC • Constant c Productions, Amblin Television in association with Warner Bros. Television
Casey Crabtree, Foley Artist
Mike Crabtree, Foley Artist
Karyn Foster, Sound Editor
Adam Johnston, Sound Editor
Walter Newman, Supervising Sound Editor
Darleen R, Dialouge Editor
Bob Redpath, Supervising ADR Editor
Sharon Tylk-Gersh, Music Editor
Kenneth Young, Sound Editor
Lost • A Tale Of Two Cities • ABC • ABC Studios
Thomas deGorter, Supervising Sound Editor
Paula Fairfield, M.P.S.E., Sound Editor
Lloyd Jay, Sound Editor
Alex Levy, Music Editor
Maciek Malish, M.P.S.E., Sound Editor
Cynthia Merril, Foley Artist
Carla Murray, M.P.S.E., Sound Editor
Doug Reed, Foley Artist
Joe Schultz, Sound Editor
Geordy Sincavage, Sound Editor
Smallville • Zod • CW • Tollin/Robbins Productions, Millar/Gough Ink, and Warner Bros. Television
Sound Editing, ound Editing Nominees TBD


Só pra você ficar sabendo...


MELHOR SÉRIE DRAMA:

Boston Legal • ABC • David E. Kelley Productions in association with Twentieth Century Fox Television
Producers TBD
Grey's Anatomy • ABC • ABC Studios
Producers TBD
Heroes • NBC • Tailwind Productions in association with NBC Universal Television Studio
Producers TBD
House • Fox • Heel and Toe Productions, Shore Z Productions, Bad Hat Harry Productions in association with NBC Universal Television Studio
Producers TBD
The Sopranos • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
Producers TBD


MELHOR ATOR DE DRAMA:

24 • Fox • Imagine Television & 20th Century Fox Television in association with Realtime Productions
Kiefer Sutherland, Kiefer Sutherland as Jack Bauer
Boston Legal • ABC • David E. Kelley Productions in association with Twentieth Century Fox Television
James Spader, James Spader as Alan Shore
House • Fox • Heel and Toe Productions, Shore Z Productions, Bad Hat Harry Productions in association with NBC Universal Television
Hugh Laurie, Hugh Laurie as Dr. Gregory House
Rescue Me • FX • Produced by Apostle, the Cloudland Company and DreamWorks Television in association with Sony Pictures Television
Denis Leary, Denis Leary as Tommy Gavin
The Sopranos • HBO • Chase Films and Brad Grey Television in association with HBO Entertainment
James Gandolfini, James Gandolfini as Tony Soprano



Bem, não deu para LOST nas categorias de Melhor Série e Melhor Ator... embora, essa temporada tenha valido a pena apenas pelo último episódio mesmo. Foi sacanagi Matthew Fox não estar concorrendo, o cara estava abalando!!! Eu particularmente fiquei feliz pelo Michael Emerson, é um ator que continuou a roubar a cena na série.


E você, qual é sua opinião?

FONTE: Emmy Nominations

Rumores - 4ª temporada (Prováveis Spoilers)

1. The AICN stuff about flash-forwards and flash-backs is true. It will be roughly split in half, the flash-forwards will tell a story culminating with how we saw season 3 end. That doesn't necessarily mean just Jack and Kate get off the island, but whatever flash-forwards we see will culminate with Jack deciding they have to go back and trying to convince Kate.

A quarta temporada trará tanto flash-forwards como flash-backs. E os FF contarão uma história que explicará a cena final da terceira temporada, ou seja por que Jack quer voltar e pq é tão importante a presença da Kate nesse regresso.

2. The flash-backs will be mostly from Others: Juliet, Ben, Alpert, although Desmond is definitely slated for at least 1.

Os FB serão basicamente dos outros: Juliet, Ben, Alpert e também terá FB de Desmond (adoro FB do Des)

3. The temple is important, and will be explored in the last half of the season

O templo e sua importância serão explorados nessa temporada.

4. Rousseau isn't telling the truth about her experience on the island

Rousseau está mentindo sobre sua experiência na ilha.

5. Karl and Alex will have a more central role.

Karl e Alex terão papel importante.

6. Sawyer and Kate will continue to be distant
Sawyer e Kate continuarão distantes. (alguem duvidava disso???)

7. Locke will not be part of the main group of castaways for the majority of the season, he will be off to the temple with Alpert and then doing his own thing.

Locke estará com os outros no templo e não com os sobreviventes na praia.

http://lostrumours.blogspot.com/2007/07/season-4-rumours.html


São rumores ainda não confirmados!

Fonte: O gatíssimo Michael Vaughn da comunidade Jack&Kate, a tradução tosca é minha, mas logo a Veri ou a Carlinha fazem isso corretamente.

The Tudors

Inaugurando a série sugestões de Series Legais para se ver no intervalo de Lost, indico uma série maravilhosa que descobri por acaso.

Um dia, já tendo visto tudo de interessante no mundo das séries e todas tendo a sua temporada encerrada, me vi com a conta do megaploaud longe de expirar e querendo o usufruir do rico dinheirinho da minha amiga Cibele, sai pelos sites de séries disposta a encontrar alguma coisa.

Sou uma aficionada por historia antiga e já tendo visto e amado Rome, me deparei com outra série sobre História: The Tudors. Confesso que não sou muito fã dos ingleses, que era na sua época de dominante do mundo algo semelhante com o opressor EUA. Então, apesar de saber os desfechos dos combates, sempre torci pela libertação da Escócia, pela independência da Irlanda e por ai vai.

Mas The Tudors me arrebatou. Conta a história do leviano rei Henry, pai da lendária rainha Elizabeth I, um monarca que desafiou a Igreja Católica, numa época em que a voz do Papa era a voz de Deus, para se casar com sua amada Ana Bolena e depois deixa-la morrer na guilhotina enquanto jurava amor eterno à outra mulher.

Confesso que o amor de Ana Bolena e Henry é a coisa mais chata da história. Mas é compensada pela dignidade da Rainha Catarina de Aragão, uma mulher desprezada e destronada, que teve a humilhação de ver a filha se tornar bastarda e mesmo assim não perdeu a majestade, enfrentou o rei num julgamento publico e venceu afinal o casamento nunca foi anulado pela igreja católica, perdeu o rei, mas ganhou a admiração do povo inglês que nunca engoliu a nova consorte do rei Henry e viu ser feita justiça à sua amada Catarina, quando Ana Bolena foi acusada de traição e decapitada em maio de 1536. Infelizmente a Princesa de Gales não teve o gosto dessa vingança, já que faleceu em janeiro do mesmo ano, mas mesmo do além deve ter se regojizado ao ver sua rival sofrer a mesma humilhação a que lhe infligiu, ou seja, ver seu marido se engraçar por uma mulher mais jovem e mais bonita, ainda por cima sua aia de quarto. Catarina, pelo menos herdou o título de Princesa de Gales e teve uma vida relativamente boa e nunca perdeu o respeito de Henry, ao contrário de Ana que foi literalmente banida da vida do monarca.

Ana Bolena, apesar de ter sido uma marionete nas mãos de sua família, é uma daquelas figuras que acabam passando para a eternidade por simples acaso do destino. Ela sempre será lembrada pela revolução religiosa na Inglaterra com a criação da igreja Anglicana e como mãe da poderosa Elizabeth I. Dela mesma, não leva nenhum feito, só o de usar o corpo para se dar bem na vida.

O amor que me pegou de jeito na série e ganhou status de “o casal da série” é sem duvida o amor de Margareth e Charles. Ela irmã do rei, obrigada a se casar com um rei velho e babão por motivos políticos, descobre o amor nos braços do jovem melhor amigo de Henry. Viúva, ela se casa às escondidas com Charles, desafiando o poder do irmão, que apesar de amá-la, uma princesa linda e jovem era considerada uma importante moeda de troca no jogo político entre as nações. Eles são banidos da corte, depois perdoados, e apesar de Charles ser um galinha, esse é o único amor verdadeiro da série. Apaixonei-me e fui pesquisar sobre esse casal, e apesar da série confundir a história e chamar de Margareth, quando na verdade o nome da princesa era Mary e retratar o amor dos dois superficialmente, ele realmente existiu e ganhou a simpatia de todos na época por ser inusitado e verdadeiro. Quase um conto de fadas.

A série é um primor de arte. Roupas, maquiagem, cabelo, prataria, reconstrução de cenários. Tudo perfeito. Você realmente tem a sensação de estar presenciando um torneio de lanças.

Os atores são um caso à parte, tendo a presença do lindíssimo Jonathan Rhys Meyer como Henry VIII, que já deu as caras como par romântico da Neela de ER num filminho água com açúcar sobre futebol feminino. E o gatérrimo, foférrimo e todos os adjetivos que indiquem o quanto ele é lindo, todos no superlativo, Henry Cavill como Charles. Ele pode ser visto no filme Tristão e Isolda como Merlot e no filme O Conde de Monte Cristo como o jovem e raquítico filho do conde Mondengo, diga-se de passagem, que o garoto cresceu e literalmente apareceu.

As beldades femininas também agradam, a figura que faz Ana Bolena é encantadora com seus frios olhos azuis, e a bela atriz que faz a princesa Margareth faz jus à condição da princesa como moeda de troca valiosíssima.

Quem quiser saber mais sobre a série, indico a comunidade do orkut http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27942628 e os vídeos http://www.youtube.com/watch?v=HnoddeSkT8s com trechos do amor entre Charles e Margareth/Mary e http://www.youtube.com/watch?v=7Ej7s392giM&mode=related&search= que representa bem o que é o famoso Henry VIII.

Ps: Os vídeos foram retirados da comunidade The Tudors no orkut.
Ps2: A série não é recomendada para ser vista junto com pais, mães e qualquer outra pessoa que te deixe envergonhado por que contém cenas fortíssimas de sexo e nudez.

Amor em Flash Forward

Recentemente postei uma poesia que adoro e muito diz sobre o amor Jate. Nenhum poeta diz tanto de amor e tão claramente quanto Vinicius. “Soneto de amor total” é a lembrança e a saudade de quando acreditar em um amor assim era como observar o nascer do sol. Coisa fácil, coisa comum. Vem o tempo, as agruras da vida e descobrimos que outro verso de uma outra poesia de Vinicius também faz parte da realidade sentimental do ser humano:

“Eu possa dizer do meu amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.”

É incrível como ambas as poesias de Vinicius se enquadram e dizem muito sobre os amores de Kate.

Que o amor Skate seja eterno, enquanto dure, por que é chama e o vento da realidade sopra, e sopra com tanta força que incendeia, causando uma imagem de fogo eterno, mas queima e se dissipa na brisa leve do amor Jate, que chega de mansinho e ocupa todos os poros.

“Amo-te enfim, de um calmo amor prestante, E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade, Dentro da eternidade e a cada instante.”



Tudo a ver com Jate. Presente na realidade de cada instante, mesmo esses instantes sendo vividos pelo amor Skate. Afinal as lágrimas de uma mulher dizem muito, dizem o que se passa em seu coração de uma forma tão verdadeira que assusta.
O que nos atrai em Jate é essa capacidade de enxergar em Jack e Kate trechos dessa poesia onde vemos no olhar de cada um que de “amar assim, muito e amiúde, É que um dia em teu corpo de repente, Hei de morrer de amar mais do que pude”.



Lost nos trouxe de volta o fascínio pelo amor profundo, o fascínio pelo amor sofrido, chorado, intenso. Um amor ligado pela alma. Duas almas perdidas na terra, sem a sensação de pertencer a algum lugar, vagando entre relacionamentos fracassados. É visível a conexão dessas almas no primeiro encontro. Quando o olhar de ambos se encontra, o que se passa ao público é a sensação de que a vida de ambos até aquele momento não importa mais, o que vale é o dali pra frente.



Fazendo um paralelo entre realidade e ficção, podemos perceber no amor “Jateriano” algo de trágico que acomete nos grandes romances da história. Tristão e Isolda, Romeu e Julieta, Aberlardo e Heloisa. Histórias de almas gêmeas que ao longo de seu percurso se depararam com barreiras “quase” intransponíveis para a realização de suas histórias.

Não vou comentar sobre cada um, mas sugiro que nesse “recesso” de Lost, procurem saber mais sobre essas histórias. A que mais me fascina é a de Abelardo e Heloisa, justamente por ser verídica e inspirar os amantes ao longo dos séculos. A história de pessoas separadas pela fatalidade, ligadas pelo coração e eternizadas pelo amor.

Agora vocês devem estar se perguntando o que deu em mim para falar de amores tão trágicos e profundos e relacioná-los a Jate? Calma, não acredito que o amor que tanto nos fascina na série terá esse fim trágico. Muito pelo contrário. Acredito que apesar de compartilhar com esses amores a sua profundidade, Jate terá um desfecho tão lindo quanto. Lindo sim, por que nem a morte (caso de alguns desses amores) é capaz de separar e impedir amores desse porte.


O que me levou a essa analogia foi à idéia de que “Jate is NOT Fate” difundida e cantada aos quatro ventos depois da cena final da terceira temporada. Por que sim, existem pessoas “acreditando” que aquele era o final de Lost. Vamos dar crédito a elas, afinal, durante nove meses toda teoria poderá ser considerada verdadeira.

Considerando isso, o que temos? Uma cena final entre o casal da série que diz no olhar o quanto sofre por quererem se tocar e não poderem. O quanto sofre por estarem separados. As lágrimas de Kate são comparadas às lágrimas de Heloisa quando descobre que está impedida de realizar o seu amor ao lado de Abelardo. Lágrimas sentidas e sofridas, do querer tocar, do querer beijar, do querer... querer.

Agora me digam, se Lost terminar assim, daqui a muitos anos quando comentarem da série, de como foi boa, de como virou mania mundial... de que amor irão lembrar???
Eu sinceramente não me imagino pensando em Lost e lembrando do amor Skate. Sim, temos que reconhecer que há amor ali. Mesmo que por parte de Sawyer. Aliás, aposto todas as minhas fichas nesse amor. Esse amor irá mudar a vida de Sawyer e o fará abandonar o egoísmo, seu velho companheiro, e desistir de Kate em nome da felicidade dela. Seria um final magnânimo para um personagem fascinante como o bad boy.


Mas voltando aos grandes amores que serão lembrados. Quando falarmos de Lost no futuro os Jaters e não Jaters se lembrarão de Jack & Kate, não por que “Jate is Fate” e sim por que “Jate is Real”. Jate is Yang e Yung, Jate is Sol e Lua, Jate is Fogo e Gelo, opostos em sua atuação, iguais em sua essência. Almas gêmeas. Metades que se completam e formam a grande força da série. Afinal, aquela cena final deve dizer alguma coisa sobre a importância de ambos em Lost. Pra mim, marca um novo começo e não o final da série. E nada impede que nesse novo começo Jate se realize, não em flash backs e sim em flash forwards.

Falando de amor em Heroes

Só sendo lesada para entender que uma apaixonada por Lost como eu inicie sua colaboração no site falando de outra série. Sim, por que apesar do me nome estar aqui desde o inicio, só agora eu faço meu primeiro post. Só uma lesada para participar de um blog que conta novidades sobre Lost, depois de jurar que não leria mais spoilers.

Desabafo a parte, vim aqui para falar do amor numa série que me pegou num intervalo de Lost e que disputou minha atenção palmo a palmo: Heroes. Considerada o “novo Lost”, esta série sobre pessoas comuns, que descobrem não serem tão comuns assim, teve uma primeira temporada bastante regular, com alguns episódios particularmente arrasadores e inscreveu uma de suas frases no panteão hype das citações pop: “Save the cheerleader, save the world (salve a líder de torcida, salve o mundo).”

Apesar de ser uma série sobre pessoas, o romance ocupou poucos momentos nos episódios e na trama em geral, pelo menos até agora. Azar dos shipers, loucos por uma emoção mais forte. Entretanto, Heroes nos mostra um tipo de amor que é universal e muito particular ao mesmo tempo: o amor entre pais e filhos, no caso o amor que une Claire e seu pai, Mr. Bennet (não revelarei aqui o nome dele, para não estragar a surpresa de quem ainda não chegou a season finale). Falemos então destes dois, e de alguns casais que a série ensaiou mostrar e que foram prematuramente encerrados ou pouco mostrados.

Claire e Mr. Bennet: os filhos adotivos são definidos pelos pais como “filhos do coração”. Não tem a mesma herança genética, mas foram escolhidos pelo amor para completarem famílias. Entregue a ele ainda bebê, Claire e o pai desenvolvem uma intensa ligação que é comovente em suas várias manifestações, como quando Claire escolhe junto com ele armações de óculos e ele delicadamente conta que ela é adotada, o apelido carinhoso (Claire bear) que Mr. Bennet usa com ela, quando ele diz que independente da idade que ela tenha ainda será sua filha e que se preocupa com ela. O amor do pai o leva inclusive a simular sua própria morte para protegê-la da famigerada organização sem siglas da qual ele faz parte (numa cena emocionante, sem nenhum traço de afetação, que levou os espectadores as lágrimas). Claire tem no pai o ídolo, o homem em quem confiar, e mesmo que eles se enfrentem o amor ainda está lá, forte e sem limites. Quando se vê sozinha, é nele que Claire pensa e no final é a ele que ela se volta em busca de uma direção a seguir. Poucas vezes se viu na ficção uma relação entre pai e filha como a de Mr. Bennet e Claire, e isso é muito bem vindo, já que vivemos uma época tão destituída de valores morais e familiares.

Matt e Janice: apesar de Matt ser um dos personagens menos “cool” do seriado, ele é um apaixonado pela esposa, que perdoa a traição que leu em sua mente. E não foi a um cara qualquer que Janice se entregou, foi ao melhor amigo de Matt! Mas Matt quer antes de tudo salvar seu casamento, o que o leva ao perdão, e logo depois eles recebem uma ótima noticia: Janice está grávida (apesar de Matt não questionar se o filho é realmente seu, eu ainda tenho dúvidas). O casal foi pouco mostrado, mas o esforço dele em satisfazer a esposa é de fazer qualquer mulher rezar por um Matt em sua vida. Veremos se este romance será mais explorado na segunda temporada.

Matt e Audrey: um dos casais que eu apostava minhas fichas infelizmente não passou de um flerte inconseqüente. Quando eles se encontram na cena de um dos crimes de Sylar, Audrey desconfia de que o próprio Matt seja o assassino cortador de cabeças. Mas a medida que eles colaboram um com o outro e quando ela aceita que ele lê mentes, eu achei que a dupla renderia um belo romance (justamente na época, Matt tinha descoberto a traição da esposa e estava vulnerável). No entanto, uma revista frustrada na Primatech Paper (a empresa na qual Mr. Bennet trabalha) encerrou a participação de Audrey na trama, pelo menos até o último episódio da temporada, e ainda num clima de inimizade entre eles. E é deste quase-casal uma cena muito fofa: Matt sem querer lê os pensamentos de Audrey, e o que ele descobre? Que ela o acha “muito fofo”...

Nikki e D.L.: um casal inter-racial metido em encrencas com o poderoso Mr. Linderman e com a outra personalidade de Nikki, a descolada, sexy e violenta Jéssica. Apesar de terem um filho juntos, o casal não andava muito bem das pernas, já que D.L. estava preso. Mas foi só verem que Micah estava em apuros para se unirem em defesa do garoto. Não é um dos meus casais favoritos, mas a intensidade emocional das cenas deles aumentou bastante na season finale.

Nikki e Peter: um casal do futuro, já destinado a não acontecer, mas eles ficaram bem juntos.

Nikki e Ando: o casal virtual. Ando passava horas e gastava muita grana para ter Nikki na tela de seu PC, ao vivo, em sensuais stripteases (mas Nikki só fazia isso para pagar as contas). Quando se conheceram, não rolou nem um beijinho.

Jéssica e Nathan: tá, não é um casal, mas que cena hot eles protagonizam, hein? Eu apoiaria esta ship!

Nathan e Heidi : outro casal pouco mostrado. A relação parece bem sólida, mas é mostrada a principio como um pouco fria, muito mais de fachada do que realmente feliz, já que Nathan é candidato ao Congresso. Na season finale, fica bem claro que eles realmente se amam.

Mohinder e Éden: mais um casal que ia mas não foi. Rolou um interesse mutuo, rolou até beijo de despedida, mas nós descobrimos depois que Éden só queria saber dos dados da pesquisa do pai de Mohinder, Chandra. Enquanto ela estava ali profissionalmente, Mohinder se encantou verdadeiramente. Nem que quiséssemos, no entanto, esse casal vingaria, já que Éden acabou sendo morta por Sylar.

Claire e Zach: tinham tudo para ser o casal teen da série. Melhores amigos, tiveram vários momentos de clima, conversas marcantes e mostras claras de um sentimento nascendo entre os dois, e muitas pessoas apostaram. No entanto, sua participação na série (assim como a da Audrey) foi pequena, e rumores correram de que Zach era gay. Ele foi esquecido a partir de certo ponto dos acontecimentos, e o ship não vingou.

Simone e Isaac: apesar do vicio nas drogas, Isaac amava Simone, começando como um dos casais da série. O pintor e sua representante não se entendiam muito bem, mas o sentimento era grande, até que Simone deu um basta e caiu nos braços de outro. Mas Isaac não desistiu, sempre se referindo a ela com carinho, e pouco antes de morrer eles tiveram um belo momento no famoso terraço do prédio dela, o que indicava uma reconciliação próxima, mas Sylar chegou primeiro e pôs tudo a perder.

Simone e Peter: tentaram, mas não colou. O personagem sem carisma de Simone não tinha nada a ver com o atormentado e sonhador Peter. Apesar dele ser apaixonado por ela, e um triângulo Peter-Simone-Isaac ter sido insinuado, eles tiveram uma noite de amor, mas Simone ainda estava ligada emocionalmente a Isaac, o que desagradou a Peter, que queria uma definição da moça. O fim do quase-triângulo foi trágico, com Simone sendo morta por engano com um tiro disparado por Isaac. (falei pouco destes dois casais porque a Simone era um dos personagens que eu mais odiava, e nada via nela que justificasse dois caras brigando pelo seu amor).

Hiro e Charlie: a “google girl” parecia sob medida para o tímido Hiro! E de fato, durante dois episódios, eles foram muito felizes. O casal mais fofo do seriado teve também a vida mais curta. Mais uma vez Sylar entrou em ação, e a tentativa de Hiro de salvá-la não deu certo, deixando-o arrasado e sem força para usar e controlar seus poderes durante muito tempo. Outro casal em que eu apostei bastante.

Peter e Claire: para encerrar, vamos falar do ship que não é ship (e da maior burrada que o criador da série, Tim Kring, cometeu). Desde o encontro dos dois, em Homecoming, a empatia foi mútua e os shipers de todo mundo aderiram a Paire, criando sites, fics e montagens. Apesar de não haver, na primeira parte da temporada, muitos encontros, os que houveram foram cheios de significados, um salvou a vida do outro, depois Claire o visita na prisão e declara “você é meu herói”, os olhares, os sorrisos, as lembranças. E então, a bomba: eles são parentes!! E mesmo assim, a interação dos dois nada lembra uma relação familiar, por que os olhares e sorriso ainda estão lá, para quem quiser ver. A preocupação de Claire em defendê-lo da armação de Nathan, a preocupação de Peter em não vê-la magoada, a união dos dois, a força que um busca no outro quando o destino se mostra perversamente próximo e terrível, tudo mostra que mais que tio e sobrinha, eles são complementares e isso nada tem a ver com almoços de família. As cenas que eles protagonizam são carregadas de carinho, de emoção clara, pura e simples. E para quem acha estranho shipar este casal, eu digo que a esperança é a última que morre...afinal, Peter pode ser adotado também!

Wonder Lilica, lagartixas e gavetas!

Prepare-se para conhecer a heróina Jater, a Mulher-Maravilha do mundo de LOST! Com um atraso gigantesco, finalmente todos vão poder conhecer um pouco mais sobre a mente por trás de maravilhosos textos sobre Jate, Lost e outras séries: Lilica! Aproveitem a entrevista Maravilhosa da Maravilha!

Flávio- Lilica, qual o seu nome completo?
Lilica- Elidia F. Ferreira, o F eu não conto nem sob tortura!

F- Quando você se deu conta que era Jater e por que?
L- Começei a ver LOST na segunda temporada, aí eu sempre via a interação Jate, mas aquela cena deles roubando comida no prato um do outro me arrebatou. Foi tão namoro aquilo. Tão : "estamos juntos pra sempre."

F- Lilica, por que você é também conhecida como Wonder Lilica?
L-Coisas das jaters. Acho que pq me acharam simpática. Tô brincando, é por causa da Mulher Maravilha, minha heroína favorita!

F- Lilica, além de LOST, quais outras séries você acompanha ou acompanhava? Faz uma listinha!
L- Vamos lá: Grey's Anatomy, Prison Break, Jericho, Alias, Supernatural, Friday Night Lights, Heroes, Smallville, Rome e The Tudors são as que eu baixo. Fora CSI Miami e NY que vejo na tv mesmo.

F- Agora uma pergunta que foi formulada por uma amiga sua que não quis se revelar. Lilica: Se pudesse escolher um ator para jogar contra a parede e chamar de lagartixa, qual seria?
L- Eu sei quem é essa! Acrescento que além de lagartixa, tinha que me chamar de gaveta também! Seria o Eric Dane (McSteamy)!

F- O que você faz da vida? Estuda, trabalha...?
L- Fiz faculdade de Administração e atualmente faço pós-graduação em Gestão de Pessoas (RH). Trabalho no setor de prestação de serviços, área gerencial. Curto a vida, viajo quando posso e a grana dá.

(Todos dizem que a entrevistada é muito chique!)

F- Mais uma pergunta anônima que eu acabo de receber: "Lilica, você sabe alguma coisa dessa história de Jack Berinjela?"
L- Juro que não sei de nada! Mas reza a lenda que Jack Berinjela é o protetor da fortaleza dos smuts. Está sempre com a espada em punho, pronto pra defender as donzelas em "apuros".

(Roll eyes dos espectadores)

F- O que vc prefere: jogar alguém na parede ou ser a lagartixa da questão?
L- As duas coisas são otimas, Muso. Mas ser a lagartixa tem suas compensações

F- A pessoa que formulou a pergunta está perguntando quais são as compensações do papel de lagartixa!
L- As compensações ficam a cargo da imaginação... O que seria de nós se não fosse a imaginação?

(Todos fazem roll eyes novamente...)

F- O que você faz pra se divertir?
L- Além de ficar no msn com meus amigos queridos, escrevo pro blog Café Com Cuca. Adoro cinema. Mas a minha paixão é um barzinho, uma cervejinha e uma boa companhia. Seja um amigo ou um amor.

F- Por falar em cinema: o que você gosta e o que você odeia?
L- Eu gosto de filme de amor, comédia romantica. Filmes de super-heróis (Batman, Zorro, Superman, Piratas do Caribe), essas coisas bem lunáticas. Sou bem cinemaníaca. Só não curto filme de terror. E comédia americana eu odeio. Simplesmente não consigo achar graça em filmes tipo "O Mascára". Aliás, tenho uma mania, se não gosto do ator, não vejo o filme. Já deixei de ver os filmes do Jim Carrey porque odeio o ator. Do Ben Affleck também.

F- Agora o bate-volta. Responda o que vier primeiro na sua cabeça!

MEDO - Ficar sem a minha família

DINHEIRO - Essencial, mas não primordial

AMOR - Primordial, a mola que move o mundo. Se não houvesse amor seria tudo cinza, a vida não teria graça. Seja amor carnal, fraternal. O mundo só vale a pena por causa do amor.

JATE- É lindo. O jack é um ser humano lindo, um homem que na realidade não existe (infelizmente). Acho lindo o autruísmo dele. Gosto da Kate, dessa coisa dela não ser certinha. Acho que o mais bonito neles, é que eles precisam ser salvos. A Kate ensinando o Jack a ser mais livre e o Jack ensinando a Kate a se entregar sem medo. A princípio eles parecem opostos, mas não são. São as pessoas mais parecidas, e ao mesmo tempo as mais diferentes, são metades da mesma "laranja", se completam. Por isso acho que eles estão tão perdidos. No dia que eles ficarem juntos, se tornarão inteiros, plenos. É aquela coisa de um não ter sentido sem o outro.

(Palmas e lágrimas de quem estava prestigiando a entrevista ao vivo)

UM SONHO- Conhecer a Europa e o Egito. Ir de mochila, virar "rato" de museu e ter um filho

MÚSICA DA SUA VIDA - Codinome Beija-flor

AMIZADE - A coisa mais importante do mundo. Você pode estar sem grana, sem rumo, perdido. Mas se tiver um amigo você, com certeza vai ficar bem. Amo meus amigos!

FAMÍLIA - Meu porto seguro. Sei que sempre posso contar com eles e vice-versa. Se tudo na minha vida der errado, sei que minha família vai estar lá pra me aconchegar e me fazer cafuné. Isso me torna forte.

SKATE - Skate é aquelas cabeçadas que você tem que dar na vida pra poder dar valor ao que realmente importa. Um cafajeste é lindo, mas ele é só isso um cafajeste, e eles são como caipirinha, primeiro te deixam de perna bamba, mas depois é só dor de cabeça.No caso da série, skate é o Sazon que tempera Jate.

LOST- Pode até parecer bobeira, mas nunca imaginei que uma série fosse me proporcionar tantos momentos especiais e me trazer tantos amigos especiais. Além desse mundo pós-lost. A serie em si é ótima. Revolucionou as séries e até mesmo a tv. Não consigo me imaginar sem Lost.

UMA FRASE - Por mais difícil que querer algo seja, as pessoas que mais sofrem são aquelas que não sabem o que querem - Grey's Anatomy

(Lágrimas novamente)

F- Pra terminar: Alguma coisa a dizer aos leitores do Café Com Cuca que apreciaram a sua entrevista maravilhosa?
L- Acho que só tenho a agradecer. Por lerem o blog, por participarem e por me fazerem tão feliz por me deixarem fazer parte da vida de vocês. Uma pessoa não é nada sem suas ideias, mas uma pessoa que pode compartilhar suas idéias, com certeza é uma pessoa abençoada. Beijos!


Ela não é uma pessoa maravilhosa? Parabéns pela ótima entrevista, Lilica!

Falando de Amor em Prison Break

Continuando com a série falando de amor, que pelo jeito vai longe, afinal, no fundo todas as séries falam de amor...

Prison Break nos apresenta talvez a forma de amor mais sólida que pode existir que é o amor fraternal. Esse amor que você nasce sentindo, e apesar de dar umas pancadas no seu irmão por causa da ultima bolacha do pote, está pronto a meter porrada em quem ouse falar mal ou ameaçar seu indefeso irmãozinho.

Lincon e Michael – A relação dos dois é complicada desde o início. Com a morte da mãe e o desaparecimento do pai, eles são separados. Lincon grandinho e problemático demais para ser adotado é deixado por conta própria e Michael segue para ter uma vida melhor. Vida essa proporcionada por Lincon, que vivia sua marginalidade para conseguir recursos para estudar o irmão mais novo. Irmão que não sabia que seu luxo era bancado à custa do “suor” daquele a quem não hesitava em criticar e condenar. Estoura a bomba. Lincon é acusado de matar um figurão. Michael a princípio acha que ele é culpado, então começa a descobrir quem na verdade é Lincon. Aquele garoto que na sua infância não deixava de defendê-lo e que continuou fazendo isso na vida adulta. Michael então resolve reverter o papel e passar de protegido a protetor e faz o que poucos pensariam em fazer: abre mão da sua vida e se torna um prisioneiro, entrando num mundo infernal para tentar salvar seu irmão. E você? Faria isso por sua família? Precisa coragem. Mas o amor é esse grande mistério que fortalece os fracos e dá coragem de fazer coisas até então inimagináveis.

Michael e Sarah – Casal mais cute impossível. Era para Sarah ser mais um degrau na jornada de Michael. Ser usada. Mas a química dos atores e a dinâmica da historia fez os roteiristas mudarem de idéia e deixar sim o amor presente numa série tipicamente feita para meninos. Sarah é uma garota como tantas outras que infelizmente têm o amor da família, ocupada demais com seus próprios interesses, substituído pelo amor das drogas. Numa virada, tentando dar um sentido à sua vida, aceita um emprego que considera altruísta e vai cuidar de prisioneiros perigosos, colocando sua vida diariamente em risco. Vejo ai um fator suicida do personagem, tanto quanto com o uso de drogas. Acredito que ela buscava a morte mais que tudo. Mas em vez da morte, encontrou o amor em Michael. A ultima coisa que ele queria era isso. Mas fica claro lá pelo episodio 07 da primeira temporada, em que ele defende Sarah durante uma rebelião, que não tinha jeito. Tinha sido fisgado pelo ar desprotegido da doutora. Sarah era peça chave no plano de fuga de Michael, mas envolvê-la no processo o faria a perder de vez. Ele fica dividido entre o amor por ela e o amor por Lincon, e acaba dividindo isso com ela. Ela, ferida e se sentindo usada, mas amando demais para se negar a fazer o que lhe foi pedido, deixa a porta aberta para Michael, mostrando que ele era mais importante para ela do que qualquer coisa. Por essa atitude, Sarah vê sua vida desmoronar e Michael tem mais uma pessoa para proteger. Mas ao longo da segunda temporada, vemos que ele em nenhum momento exclui Sarah de seus planos. Acho linda a cena em que ele “espanca” o Bellick por que ele diz que a Sarah quase morreu. Você vê claramente o remorso dele por ter feito isso a Sarah. Nessa cena, fica mais que claro que o amor de Michael por ela é verdadeiro. Sarah prova mais uma vez seu amor ao fugitivo, quando faz aquilo que ela jurou que nunca faria, afinal para uma médica, cuja maior missão é defender e lutar pela vida, atirar a sangue frio em outra pessoa é algo muito difícil. Michael parece entender isso, e para evitar que sua amada seja encarcerada em mundo destrutivo das prisões, ele assume o crime e prova que o amor dele é tão intenso quanto o dela. Agora é torcer para que na terceira temporada, eles finalmente tenham um momento de sossego para namorarem em paz.

Dêem suas sugestões para o próximo falando de amor.

Beijinhos e boa semana.

Falando de Amor em Lost. – Pedido de Desculpas!

Internet é terra de ninguém, mas reproduzir algo quando se sabe a fonte é grosseria imperdoável.

Em nossa defesa temos a alegação de não conhecimento de onde partia a fonte das noticias e os scans da mesma.

Agora, descoberto a devida autora, gostaríamos de pedir desculpas publicamente à Leanna da comunidade Lost Shipper e do blog Serendipity pelo uso indevido do seu trabalho.


Equipe Café com Cuca!